Estação Leopoldina
Rob Digital, 2002


01. 03:34  Estação Leopoldina      
02. 03:35  Fibra      
03. 05:46  Simplicidade      
04. 05:52  Nosso romance      
05. 05:39  Deve ser amor      
06. 05:00  Bananeira      
07. 04:41  Rala coxa      
08. 02:07  Oritimbó      
09. 05:34  Pro Paulo      
10. 04:04  Maré cheia      
11. 02:54  Linda      
12. 02:56  Remexendo      
13. 11:01  Ai que saudade da Amélia / Trem das onzes / Prêmio de consolação / Leva meu samba / Imagem      
14. 03:30  Receita de samba      


Durante a década de 1970 Paulo Moura mudou-se para o subúrbio carioca de Ramos e investiu na pesquisa do samba e choro tradicionais como alternativa para o jazz. Frequentava assiduamente o bloco Cacique de Ramos, desfilava na Ala dos tamborins da bateria da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e fazia parte de sua Ala dos Compositores. Profundo admirador do samba de raiz, respeitava o celeiro de compositores que viviam e criavam nas rodas de samba e bares às margens da linha de trem que saía da Estação Leopoldina. Compôs, para esta gravação, a música que dá nome ao disco, “Maré Cheia” e a valsa “Linda”. Foi indicado ao Grammy Latino por este CD. Estação Leopoldina
Rob Digital

Paulo Moura: Clarineta
Carlinhos 7 Cordas: Violão
Chico Chagas: Acordeão (faixas 1-10, 12-14) e Piano (11)
Laudir Oliveira: Percussão (1, 2, 4-7) e Tumbadora (3, 13)
Márcio Almeida: Cavaquinho (1-10,12-14)
Marcos Esguleba: Percussão (1 a 7, 10, 12) e Pandeiro (3)
Paulinho Balck: Bateria (1-6, 9, 12-14)
Participações especiais:
Marcos Zama: Percussão (8, 9, 10)
Rodrigo Lessa: Bandolim (4, 7, 13)

Direção Musical: Paulo Moura
Produção Musical: Alex Meireles
Arranjos: Paulo Moura (1-8, 10-14), com a participação
de Alex Meireles (2, 3, 6, 8,10); Chico Chagas (9)
Produção Executiva: Halina Grynberg
Assistente de produção: Christiane Alcântara
Projeto Gráfico: André Vallias

Equipe Selo

Direção Geral: Maristela Rangel Pinto
Produção Executiva: Sonia Pinto e Soraya Nunes
Técnico de Som: Marcos Caminha
Masterização: Marcelo Hoffer
Programação Visual: Fátima Gomes e Marcelo Vianna
Fotografia: Marco Antônio Gambôa

Gravado no estúdio sinfônico da Rádio MEC,
Rio de Janeiro, em janeiro de 2003.

Agradecimentos:
a equipe da Rádio MEC, a Petrobras Distribuidora
e a SuperVia.

Música de muitos Brasis - Passe livre para criar
Rádio MEC

Fruto de uma parceria entre a Rádio Mec e um grupo de cantores, compositores e músicos preocupados com o mercado cultural brasileiro, o Selo Rádio Mec nasceu em setembro de 1999, em um projeto batizado de "Música de muitos Brasis - Passe livre para criar" e que teve como padrinho o multi-artista Hermeto Pascoal, um dos maiores nomes da nossa música.

Essa parceria foi alicerçada em uma relação solidária entre a Rádio Mec e os artistas. O objetivo principal e comum era plantar uma semente, e o lema escolhido sintetizava a proposta da nova gravadora: documentar a produção musical contemporânea de qualidade, abrindo espaço para diferentes gêneros e para a livre expressão dos artistas.

A idéia vingou. Em apenas três anos, o novo selo lançou onze álbuns inéditos, reunindo um elenco diversificado e reconhecido no Brasil e no exterior – o próprio Hermeto Pascoal, ao lado de Sérgio Ricardo, Wilson Moreira, Nélson Sargento, Telma Tavares, Sincronia Carioca, Carlos Malta e grupo, Diana Pequeno, Tomás Improta, Lucina e o pianista clássico João Carlos Assis Brasil.

Hoje, o acerto da nossa proposta se expressa, particularmente, no apoio que a Rádio Mec passou a receber da Petrobrás Distribuidora a partir de novembro de 2002, em uma associação que gerou o atual Selo Rádio Mec-BR.

Esta nova fase abre com o lançamento de uma série de oito álbuns, de um elenco também consagrado inclusive além das nossas fronteiras: João de Aquino, Paulo César Feital, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Grupo Chapéu de Palha, Léo Tomassini, João Carlos Assis Brasil e o cantor e compositor Tainã, seguindo a linha do Selo de promover um novo artista a cada coleção.
Acima de tudo, a parceria da Rádio Mec e da Petrobras Distribuidora fortalece o projeto "Música de muitos Brasis - Passe livre para criar" e a nossa proposta de manter vivas a produção e a memória cultural e artística do Brasil, em suas múltiplas expressões.


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